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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Campanha pelo Voto Distrital já está em andamento


Depois da iniciativa popular em prol da lei "ficha limpa", agora surge a campanha pelo voto distrital que já se encontra em andamento.  Considera-se que a pressão pela reforma política que o Brasil ainda não fez, só terá efeito se iniciativas como estas, partirem de ações populares como gesto e atitude maiores do exercício de cidadania.

O que é: euvotodistrital é um movimento de cidadãos brasileiros, ou seja, de pessoas, trabalhadores, estudantes, empresários, sociedade, você, todo brasileiro que sonha por um país melhor e mais justo.

Nosso objetivo é aprovar pelo Congresso a emenda constitucional que torna o voto distrital (voto majoritário uni nominal de dois turnos) o sistema eleitoral para eleição de deputados federais, estaduais e vereadores. Nosso prazo: setembro de 2011.
Entra ano, sai ano, sempre escutamos que a política brasileira nunca vai mudar, não é?  Bom, nós, do movimento euvotodistrital não concordamos com isso. Unimo-nos para dar o primeiro passo em direção a um Brasil mais democrático. Queremos ser ouvidos com a devida atenção pelos nossos políticos e o voto distrital é o caminho para isto acontecer.
Aproximando a política do povo melhoraremos a qualidade da política brasileira. O voto distrital tem a capacidade de corrigir os defeitos do atual  sistema e possibilitar uma democracia mais participativa onde o cidadão é ouvido, fiscaliza e assim combate a corrupção.
O movimento euvotodistrital pertence a cada um de nós. Você tem o poder de se unir e lutar pelos seus interesses. Compartilhe o euvotodistrital com seus amigos, parentes, vizinhos, colegas de trabalho etc.. Assine, participe das discussões, mobilize. Juntos sonhamos e realizamos a mudança que queremos.

O Movimento não é:  uma organização, um partido político, nenhuma ONG ou ação de governo, nenhum projeto de empresa, nenhum movimento de esquerda ou de direita, nenhum grupo de políticos ou associação de classes, igrejas ou religião; não é contra alguém ou algum grupo. Simplesmente, é uma ação para mudar a história da política brasileira. Acesse: www.euvotodistrital.org.br -o movimento/ para assinar a petição.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Diploma de Albert Einstein - Mau aluno

 Estava navegando pela net, e deparei com este post, onde mostrava o diploma de Albert Einstein,. Vendo suas notas, podemos refletir se o nosso sistema de avaliação está correto. Como pode um aluno regular, diga de passsagem, péssimo em Geografia, se tornou um gênio de seu tempo?
 Essa resposta pode nos levar a mudar nossos conceitos a respeito de certos alunos, percebemos que genialidade nada tem a ver com conceitos e notas. Então aluno péssimo de hoje pode ser o gênio de amanhã.

Mau Aluno

terça-feira, 19 de abril de 2011

Entenda o que é a Unasul

A União de Nações Sul-Americanas - UNASUL, anteriormente designada por Comunidade Sul-Americana de Nações (CSN),[2] é uma união intergovernamental integrando as duas uniões aduaneiras existentes na região: o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Comunidade Andina de Nações (CAN), como parte de um contínuo processo de integração sul-americana. A Unasul é inspirada na União Europeia.

Presidentes e representantes dos 12 países da América do Sul assinaram em Brasília, nesta sexta-feria, o tratado de criação da União das Nações Sul-americanas, a Unasul.
Entenda como o grupo surgiu e quais são seus principais objetivos.

O que é a Unasul?
A Unasul (União das Nações Sul-americanas) reúne os doze países da América do Sul e visa aprofundar a integração da região.
Por suas riquezes naturais, a América do Sul é importante internacionalmente como um dos principais centros produtores de energia e de alimentos do planeta. Chile e Peru são ainda dois dos principais endereços da indústria mineradora no mundo.

Como a Unasul nasceu?
A iniciativa da criação de um órgão nos moldes da Unasul foi apresentada, oficialmente, numa reunião regional, em 2004, em Cusco, no Peru.
O projeto recebeu o nome de Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações), mas o nome foi modificado para Unasul durante a Primeira Reunião Energética da América do Sul, realizada no ano passado na Venezuela.
O nome Unasul - Unasur para os países de língua espanhola - surgiu depois de críticas do presidente venezuelano Hugo Chávez ao que ele chamou de lentidão da integração.

Quais serão os principais objetivos deste novo organismo?
Os principais objetivos serão a coordenação política, econômica e social da região.
Com a Unasul, espera-se avançar na integração física, energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de ciência e de educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos.

O que se define em Brasília?
A partir desta reunião, a Unasul passa a ter personalidade política própria e, na prática, passará a ser um organismo internacional.
Ou seja, não se limitará mais a um fórum de debates, mas incluirá a possibilidade de serem adotadas medidas conjuntas.
Os presidentes assinam esta formalização nesta sexta-feira, mas para que Unasul comece a funcionar como organismo internacional o texto ainda precisa ser ratificado pelos congressos de nove dos doze países.

O que mais é discutido em Brasília?
Os líderes regionais estão discutindo também a criação do Conselho de Defesa da América do Sul. A idéia foi apresentada oficialmente pelo Brasil, mas é rejeitada pela Colômbia.
A iniciativa ganhou força no início deste ano, depois da crise envolvendo Venezuela, Colômbia e Equador, provocada por uma ação militar colombiana contra as Farc em território equatoriano.

Além do Conselho, que outras bases internas da Unasul poderão surgir?
Existe o plano de criação do Parlamento único da Unasul, mas não há nenuma expectativa de que a idéia seja colocada em prática em um futuro próximo.
A Unasul terá ainda uma secretaria permanente que deverá ser em Quito, no Equador.

Qual o tamanho da Unasul?
Os países que farão parte do grupo têm cerca de 360 milhões de habitantes e um Produto Bruto Interno (PIB) de aproximadamente US$ 800 bilhões.
Mas este é um grupo desigual, que conta com 180 milhões de habitantes do Brasil e três milhões do Uruguai, por exemplo.
O PIB brasileiro é de US$ 1,3 trilhão, o oitavo do mundo, e o da Bolívia de US$ 10 bilhões - um décimo do valor da Petrobras.

Quais são os desafios da Unasul?
Num primeiro momento, os governos parecem ter expectativas diversas sobre os resultados reais da Unasul.
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alejandro Foxley, disse que seu país tem três principais interesses nessa integração: energia, infra-estrutura e uma política comum de inclusão social.
Por sua vez, o chanceler boliviano, David Choquehuanca, afirmou que a Bolívia espera que a Unasul não se limite às questões comerciais e trate da "união dos povos".
Mas talvez o principal desafio da Unasul será colocar em prática suas medidas, como a integração energética, já que hoje o desafio entre quatro países - Brasil, Argentina, Bolívia e Chile - ainda não foi resolvido.
Questões bilaterais - ou trilaterais - também estão na lista de desafios da região.
Disputas territoriais entre Chile e Peru, da época da Guerra do Pacífico, no século 19, estão hoje no Tribunal Internacional de Haia. A Bolívia reinvidica do Chile uma saída para o mar, perdida na mesma guerra do Pacífico.
Venezuela, Equador e Colômbia travam, desde março, uma disputa envolvendo as Farc (grupo guerrilheiro mais antigo do mundo, com mais de 40 anos) que ainda não teve conclusão.

Quais são os próximos passos?
No sistema de presidência temporária e rotativa, a próxima presidência caberia à Colômbia, que abriu mão do direito, que passará ao Chile.
Nos termos do Tratado, a Unasul terá como órgãos deliberativos um Conselho de Chefes de Estado e de Governo, um Conselho de Ministros de Relações Exteriores e um Conselho de Delegados.
Haverá reuniões anuais de chefes de Estado e de Governo e reuniões semestrais do Conselho de Ministros de Relações Exteriores.

Fontes: Jornal o globo.
Para mais notícias, visite o site da http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_Sul-Americanas

Blocos Econômicos

UE, NAFTA, MERCOSUL, APEC, CARICOM, ASEAN
 
Por: Prof. Silvio Araujo de Sousa
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. O primeiro bloco surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade Econômica Européia (CEE), atual União Européia (UE). Mas a tendência de regionalização da economia só se fortalece nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, em menor grau, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de implantação o bloco transcontinental Apec, que reúne países da América e da Ásia, e continuam as negociações para a formação de um bloco abrangendo toda a América, o Alca.

Tipos de blocos
Os blocos econômicos classificam-se em; Zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.

Característica de Cada Tipo de Bloco
Na zona de livre comércio, há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco.
A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco.
Já o mercado comum garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais.

Principais Blocos Econômicos
UE - União Européia: Tem sua origem em 1957 na antiga CEE - Comunidade Econômica Européia. Em 1991 é aprovado em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia, em 1992 consolida-se o Mercado Comum Europeu, com a eliminação de barreiras alfandegárias entre os países membros. O tratado da União Européia, já composto de dois outros, o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única, entra em vigor em 1993, com a participação de 15 países, tornando-se o segundo maior bloco econômico do planeta, com uma população de 374 milhões de habitantes e um PIB de 8 trilhões de dólares. Em janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE passa a ter 27 integrantes. Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares), tornando-se o maior bloco econômico do planeta.

NAFTA - North American Free Trade Agreement: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolida-se o intenso comércio regional da América do Norte. O Nafta entra em vigor em janeiro de 1994, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países membros, Canadá, EUA e México.

MERCOSUL - Mercado Comum do Sul: Criado em 1991. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio, situação em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. O Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Deve-se considerar também que, no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, e neste caso é importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia. O Mercosul tem como atuais membros Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela.

ALCA: A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. As negociações para consolidação da Alca estão congeladas, pois, entre os seus objetivos não revelados, um era minimizar a influência do Brasil no Mercosul, essa influência não aconteceu.

APEC - A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) é um bloco econômico formado para promover a abertura de mercado entre 20 países e Hong Kong (China), que respondem por cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. Oficializada em 1993, pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre todos os países do grupo até 2020. Membros - Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993); Chile (1994); Peru, Federação Russa, Vietnã (1998).

ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como membro o Camboja. Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999).

CARICOM - O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. O bloco marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes.
Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).

CEI - A Comunidade dos estados Independentes (CEI) é uma organização criada em 1991 que reúne 12 das 15 repúblicas que formavam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Ficam de fora apenas três países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Organiza-se em uma confederação de Estados, que preserva a soberania de cada um. A comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o rublo.
Membros - Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991); Georgia, Azerbaijão (1993).

CAFTA-DR - Central American Free Trade Agreement- Dominican Republic - O Congresso norte-americano aprovou o Cafta-DR (Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana) por 217 a 215 votos, na madrugada desta quinta-feira (28/07/2005).
O projeto vem sendo tratado como alternativa dos países desenvolvidos à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), cujas negociações estão emperradas.
Apesar de o Brasil não participar diretamente do acordo, a aprovação do tratado pode beneficiar o país, pois o açúcar brasileiro ganharia competitividade com a eventual eliminação de cotas de importação ao produto nos EUA.
O Cafta envolve, além dos EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana. (Folha de São Paulo - 28/07/2005)

PACTO ANDINO - Bloco econômico instituído em 1969 pelo Acordo de Cartagena - seu nome oficial - com o objetivo de aumentar a integração comercial, política e econômica entre seus países-membros. Também é conhecido como Grupo ou Comunidade Andina.
Membros: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru (1969); Venezuela (1973). O Chile sai em 1976.O Panamá participa como observador.

SADC - A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) é estabelecida em 1992 para incentivar as relações comerciais entre seus 14 países-membros, com o objetivo de criar um mercado comum e também promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região.Há planos de adotar uma moeda comum em 2000.
Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

Link: http://www.mundovestibular.com.br/articles/4256/1/BLOCOS-ECONOMICOS---UE-NAFTA-MERCOSUL-APEC-CARICOM-ASEAN/Paacutegina1.html

LEIA SOBRE A UNASUL NESSE BLOG

ATIVIDADES EM BREVE

domingo, 17 de abril de 2011

Seeduc: edital de administrativos em maio - Estado do Rio de Janeiro

Na última quinta-feira, 24, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) informou que o projeto que visa à criação de 300 vagas para a área administrativa já foi encaminhado para a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Sendo aprovado, seguirá para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), para ser votado.

Diversos parlamentares ouvidos pela FOLHA DIRIGIDA já garantiram que irão aprovar a matéria tão logo ela chegue à Casa. Além disso, o subsecretário de Gestão de Pessoas da Seeduc, Luiz Carlos Becker, afirmou que a previsão é que o edital com as regras da seleção seja divulgado até maio.

Com isso, os especialistas recomendam que os futuros candidatos, que aguardam com expectativa pelo concurso, já autorizado pelo governador Sérgio Cabral, não esperem pela divulgação do edital para iniciar os estudos. O projeto prevê vagas de técnico administrativo, que exigirá apenas nível médio dos candidatos. O salário ainda será informado. A exemplo das últimas seleções realizadas pela secretaria, a Fundação Ceperj também deverá ser a organizadora.

A Seeduc publicou na última sexta-feira, 25, mais uma convocação de professor I, aprovados nos concursos de 2007 e 2008.  Foram chamados 898 professores das seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Educação Física, Ciências Físicas e Biológicas, Inglês, Espanhol, Francês, Biologia, História, Sociologia, Artes e Disciplinas Pedagógicas.

Os candidatos devem comparecer às Coordenadorias Regionais, conforme escala de convocação, para dar início aos procedimentos de contratação e fazer o exame admissional. Na ocasião, será preciso apresentar os seguintes documentos: CPF, PIS/Pasep, título de eleitor, carteira de trabalho, certificado de reservista, diploma de conclusão, histórico escolar e carteira do Conselho Regional de Educação Física (somente para os profissionais dessa área).
 
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
http://sepenuceosaogoncalo4.ning.com/

sábado, 16 de abril de 2011

Linguagem humana tem origem na África, afirma pesquisa


Linguagem humana tem origem na África, afirma pesquisa

REINALDO JOSÉ LOPES
GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
O continente africano, além de berço da espécie humana, também teria sido o local em que um idioma de verdade, com gramática e vocabulário complexos, foi falado pela primeira vez na história.
A ideia está sendo defendida em um novo estudo, que analisou mais de 500 línguas de todas as partes do mundo em busca do caminho que a "invenção" da linguagem teria seguido planeta afora.
Segundo o trabalho, publicado nesta semana na revista americana "Science", a variedade de fonemas --a menor unidade sonora, que permite a diferenciação entre as palavras-- altera-se conforme a localização geográfica.
A maior quantidade de fonemas se concentra no seria o "marco zero" das línguas, o centro-sul da África.
Conforme os idiomas vão se afastando dessa aparente fonte comum, eles vão ficando empobrecidos em fonemas --com menos tipos de vogais, consoantes e tons (variantes "musicais" das sílabas, comuns em línguas como o chinês, por exemplo).

Editoria de Arte/Folhapress
COISA VIVA
O autor da pesquisa, Quentin Atkinson, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), aparentemente está construindo a carreira com base na ideia de que línguas podem funcionar de forma idêntica a coisas vivas.
Na década passada, ele usou métodos normalmente utilizados para estudar o parentesco evolutivo entre seres vivos para propor uma data para a origem das línguas indo-europeias --basicamente quase todas as línguas da Europa mais as de regiões como Índia, Paquistão e Irã.
Nesse estudo, ele estimou que esse tronco de línguas "brotou" pela primeira vez há 9.000 anos. Isso poderia ligá-las à expansão de agricultores da atual Turquia rumo à Europa, substituindo os antigos habitantes da região.
"É muito interessante, entre outras coisas porque muitos linguistas históricos aqui no Brasil, que estudam línguas indígenas, ainda não aplicam essas ideias à expansão de povos no passado", diz o geneticista Fabrício Rodrigues dos Santos, da UFMG.
Segundo Atkinson, uma coisa já sabida é que, quanto maior a população que fala uma língua, maior o número de fonemas de dita cuja.
Mas isso não significa que o chinês seja automaticamente a língua mais rica em fonemas do planeta. Faz muita diferença também o tempo que uma população grande fala certo idioma ±e nesse quesito a África parece ser imbatível, já que seres humanos modernos habitam o continente há bem mais tempo.
O padrão, além do mais, bate com o da genética --os africanos também são geneticamente mais diversificados que o resto da humanidade.
"E, de fato, eles possuem fonemas como os que envolvem cliques [estalos], aparentemente únicos", diz Santos.
Atkinson usa os dados para propor um único "eureca" linguístico há uns 70 mil anos na África, que teria, inclusive, uma associação com os primeiros indícios de arte e adornos corporais, também datados dessa época.
Segundo essa visão, a linguagem complexa teria sido uma das ferramentas centrais para que a humanidade moderna avançassem pelos continentes e acabasse suplantando, de algum modo, hominídeos como os neandertais da atual Europa.
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