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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Projeto: As cinco regiões brasileiras





A classe será dividida em cinco grupos
O Grupo 1 – Realizará o trabalho sobre a região Norte do Brasil;
O Grupo 2 – Realizará o trabalho sobre a região Nordeste do Brasil;
O Grupo 3 – Realizará o trabalho sobre a região Sudeste do Brasil;
O Grupo 4 – Realizará o trabalho sobre a região Centro-Oeste do Brasil;
O Grupo 5 – Realizará o trabalho sobre a região Sul do Brasil.

Sobre a região destinada ao seu grupo você deverá pesquisar os seguintes itens:

- relevo
- características gerais do clima
- vegetação - ecossistema predominante
- hidrografia
- população
- principais cidades
- resumo dos Estados da região
- as atividades econômicas (agropecuária, extrativismo, indústria, comércio)
- atividades culturais da região
- e tudo que achar importante da região pesquisada

As tarefas deverão ser divididas entre os componentes do grupo:


1 - Pesquisa
Internet
enciclopédias
livros
revistas
jornais (caderno turismo por exemplo)
fotografias
cartões-postais
mapas

2 – Capa e conteúdo para entragar o professor

3 – Confecção de mapas e cartazes

* Desenvolvimento:
- o grupo escreverá o que pesquisou
- o grupo preparará textos e atividades para serem entregues aos colegas

4 - Preparação da aula para os colegas, com:
- ponto, textos para os demais alunos
- atividades
- mapas
- cartazes
- figuras

5 - Apresentação da pesquisa, dos cartazes, do conteúdo e atividades para a turma.


**** atividades dada na turma do 7º ano ****

domingo, 23 de agosto de 2009

Quem tem medo de... prova

Edição 224 | Agosto 2009

Quem tem medo de... prova

Apesar da má fama, ela ainda pode (e deve) ser usada em classe. Saiba aqui como e para quê


Ilustração: Rogério Fernandes
Ilustrações: Rogério Fernandes

Numa época em que os modelos de avaliação contínua ganham força nas escolas e nos livros de formação, aplicar uma prova tradicional pode parecer um retrocesso. Mas não é bem assim. Com alguns cuidados e uma abordagem planejada, é possível lançar mão das questões dissertativas e objetivas para verificar o aprendizado de fatos, conceitos e ideias. "Mas é essencial ter a noção de que elas não podem ser as únicas formas de avaliar", alerta Jussara Hoffman, autora do livro Avaliar: Respeitar Primeiro, Educar Depois.

A ação de diagnosticar o processo de ensino, segundo a consultora, precisa ser cotidiana e contemplar outros instrumentos possíveis, como seminário, debate, relatório e observação. Além disso, é necessário definir muito bem o perfil correto de cada teste: os somativos servem para balanços finais e os formativos devem ser realizados de forma rotineira para ajudar a corrigir rumos e verificar a necessidade de retomar certas explicações. "Os dois tipos são pertinentes, mas o segundo modelo deve ser predominante, pois permite o melhor aperfeiçoamento da prática docente", afirma Domingos Fernandes, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, em Portugal, e autor do livro Avaliar para Aprender.

Outra condição essencial é saber, de antemão, o que exatamente se quer que os alunos respondam. "Para cada questão, faço uma matriz com os conhecimentos, as habilidades e as competências que pretendo verificar (veja um exemplo no quadro abaixo)", conta Selma Moura Braga, professora de Ciências do 6º ano no Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

Teste seus conhecimentos sobre critérios de elaboração de provas

Ilustração: Rogério Fernandes

1) O trecho a seguir é de uma carta de uma coordenadora pedagógica a outra. Leia-o para responder à questão:

"Alguns dos alunos da 8ª série que estão com notas vermelhas em História me procuraram para dizer que as provas são fogo! As perguntas exigem informações nem sempre trabalhadas em aula. Observando as atividades de sala, percebi que eram questionários com respostas transcritas do livro didático, exigindo a localização de informações - e não uma reflexão decorrente da análise ou comparação entre os fatos e os conceitos trabalhados. E as provas continham perguntas abertas que exigiam estabelecimento de relações entre fatos, conceitos e dados da realidade. Como o professor pretende que os alunos possam responder a tais questões se as habilidades necessárias para respondê-las não são trabalhadas regularmente? Esses acontecimentos têm me feito pensar: por que será que é tão difícil aceitar que os resultados obtidos por nossos alunos dependem, em boa parte, do trabalho que desenvolvemos em sala de aula?"
Trecho adaptado da publicação Cartas aos Professores Coordenadores Pedagógicos: Dilemas da Prática Cotidiana, São Paulo, SE/CENP, 1999.

O texto traz algumas concepções sobre a relação entre o processo de ensino e aprendizagem e a avaliação. Identifique a mais adequada e justifique sua escolha.

2) Qual é o melhor formato de prova? Assinale a alternativa correta:
a) Só com questões objetivas porque a correção é mais justa e rápida.
b) Só com questões dissertativas porque assim é possível avaliar também a produção de texto.
c) Maior parte de questões dissertativas para ver o percurso de pensamento dos alunos.
d) Depende do conteúdo e do que se quer avaliar.

3) Explique o que NÃO é possível avaliar com uma prova escrita e dê exemplos:

4) Como saber se uma prova é difícil ou fácil demais? Analise as alternativas e assinale a que apresenta o nível de dificuldade e desafio adequado:
a) Todos os alunos mal conseguem responder às questões e entregam boa parte em branco.
b) Todos os alunos demoram para responder às questões e acabam errando a maioria.
c) Todos os alunos fazem a prova no tempo estimado e acertam boa parte das questões.
d) Poucos alunos entregam a prova rapidamente e bem resolvida. Outros acertam um número médio de questões.

5) A Prova Brasil estima que os alunos levam, em média, 25 minutos para responder 11 questões de múltipla escolha. Considerando essa informação, diga:
a) Quanto tempo o aluno gasta, em média, para responder cada questão? Justifique a resolução.
b) Se você quiser colocar 20 questões em uma prova, quanto tempo deve deixar reservado para a resolução? Justifique.

6) Qual resposta mostra um enunciado de prova claro, bem elaborado e que permite a melhor compreensão do que é pedido? Pode haver mais de um item correto ou nenhum:

I - Os nutricionistas recomendam o consumo de uma barra de cereal em merendas escolares. Comente.
II - Explique por que os nutricionistas recomendam o consumo de uma barra de cereal em merendas escolares.
III - Uma barra de cereal é recomendada em merendas escolares. Qual é a sua opinião?

a) Somente o I.
b) Somente o II.
c) Somente o III.
d) Nenhum deles.

Objetividade nas questões, clareza nos conteúdos

Ilustração: Rogério Fernandes

Definidos os momentos adequados e as expectativas, é hora de escolher o que e como cobrar. Para Fernandes, não existem provas infalíveis. "Pesquisas mostram que muitas crianças erram questões porque não entendem o enunciado e não porque ignoram o conteúdo", afirma. "As perguntas devem ser pertinentes, claras, não enigmáticas", recomenda Janssen Felipe da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A linguagem usada precisa estar dentro do nível de leitura dos alunos. Para saber se o texto está acessível, mostrá-lo a outros educadores é uma boa saída. Um erro comum é propor enunciados muito longos para contextualizar o problema (mas que não estão diretamente relacionados à questão). "Isso, na prática, só serve para confundir os alunos", complementa o especialista.

Quem determina o tamanho da prova é o tempo disponível para sua resolução (e a quantidade de conhecimentos e competências trabalhados). Não é razoável analisar todo o conteúdo do semestre em uma aula. No Ensino Fundamental, é recomendável que a avaliação dure, no máximo, 40 ou 50 minutos. O diálogo com o que foi feito em sala também é fundamental. Por isso, faz pouco sentido um mesmo modelo ser usado por vários professores. "Questões mais complexas do que as vistas em classe ou pequenos detalhes encontrados em notas de rodapé não devem ser pedidos", alerta Cipriano Luckesi, pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A armadilha ou a pegadinha é outra estratégia condenada pelos especialistas. Alguns docentes até acreditam que, ao agir assim, estão testando a sagacidade da turma. "Mas, se o aluno cai numa emboscada, como saber se ele realmente aprendeu o conteúdo?", indaga Luckesi. Sem falar que os estudantes precisam encarar a prova com tranquilidade e não como uma punição. Ou seja, o ideal é que todos saibam previamente como serão avaliados, o que você quer verificar e quando o teste será realizado (o que já derruba a proposta das surpresas). "A transparência é a regra de ouro", reforça Domingos Fernandes, da Universidade de Lisboa. Também deve ficar claro que nem toda prova precisa ser sem consulta. Quando a intenção é checar se o aluno consegue pesquisar, essa estratégia pode ser válida, com certeza.

A forma deve ser planejada, e a devolução, monitorada

O que é melhor: perguntas com múltiplas escolhas ou dissertativas? Os dois tipos. Todo professor deve diversificar a prova para avaliar diferentes coisas. "Nas objetivas, o desafio é fazer uma boa leitura. Nas dissertativas, fazer uma boa escrita", explica Lino de Macedo, psicólogo da Universidade de São Paulo (USP).

Após a aplicação em classe, chega a hora de um novo desafio. Não se pode admitir que o resultado seja computado como algo isolado - uma nota que determine a aprovação, por exemplo. "Mais importante é analisar o conjunto das respostas ao longo de um tempo para ter clareza sobre as múltiplas aprendizagens dos alunos", afirma Jussara Hoffman.

Por isso, é necessário lançar mão de formas criativas para trabalhar o produto da avaliação. Oferecer comentários por escrito ou criar momentos de "correção" coletiva são boas estratégias. É o que procura fazer a professora Shirley Cristina de Mendonça Rocha, da EMEF Dr. Nelson Paim Terra, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

Ela convida os alunos da 5ª série a contar para a turma como responderam às questões. E o momento de "correção" vira um debate em torno do que foi estudado. Aos poucos, os erros de Língua Portuguesa deixam de ser tabu para se tornar oportunidades de aprendizado. "O aluno não tem medo de mostrar para a sala como respondeu uma questão porque sabe que pode perguntar, ouvir ideias diferentes e entender melhor o conteúdo", conta Shirley. Nesses momentos, ela percebe (ou confirma) quais são as maiores dificuldades. Assim, planeja atividades para recuperar essas lacunas.

Os especialistas sugerem ainda outra ideia: dividir os alunos em grupos para que, em um debate, encontrem conjuntamente melhores soluções para as questões com respostas erradas. Esse momento também pode ser uma boa oportunidade para confrontar estratégias de resolução, prática muito relevante, sobretudo nas aulas de Matemática. "Quando o aluno toma consciência do que sabe e do que não sabe e o professor intervém para ajudá-lo, há um ganho imenso", resume Tânia Costa, do Centro de Difusão da Ciência da UFMG.

Gabarito

Ilustração: Rogério Fernandes

1) O professor de História cobra conteúdos diferentes dos que ensina em aula. A coordenadora diz que isso não é possível. A postura mais adequada é a da coordenadora, já que as provas servem para verificar o que o aluno aprendeu daquilo que foi ensinado.

2) D.

3) Não é possível avaliar uma série de conteúdos, habilidades e competências, principalmente as relacionadas a atitudes fora do âmbito da leitura e escrita. Por exemplo: oralidade, experimentação e competências de trabalho em grupo.

4) C.

5) a) 2,3 minutos. 25:11= 2,3
b) 46 minutos, se forem questões de múltiplas escolhas. Perguntas dissertativas tendem a exigir mais tempo.

6) B.


Fonte: Revista nova Esvola

Amanda Polato (novaescola@atleitor.com.br)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Aquecimento global: 10 respostas


Aquecimento global: dez respostas
por Evaristo Eduardo de Miranda, agrônomo, com mestrado e doutorado em Ecologia na França, e pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite
Tem muita gente por aí falando o que não sabe sobre efeito estufa. Aqui você fica por dentro do assunto mais quente do momento


1. O que é o efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural através do qual os gases da atmosfera terrestre mantêm uma temperatura média na superfície da Terra, com variações limitadas entre o dia e a noite. Sem o efeito estufa seria impossível a vida na Terra, pois a temperatura média seria 33ºC menor, com grandes extremos entre o dia e a noite, como ocorre na Lua e no planeta Marte. Ou, se a composição e a densidade dos gases fosse outra, semelhante à de Vênus, por exemplo, a temperatura seria elevadíssima. E isso inviabilizaria as formas de vida existentes. Os principais gases do efeito estufa são, pela ordem de contribuição: CO2(60%), CH4 (15% a 20%), N2O (6%), O3, HFCs, PFCs e SF6. A preocupação atual é com alterações no efeito estufa e não com o efeito estufa propriamente dito.

2. O que determina variações na temperatura da Terra?
As temperaturas da Terra variam na escala de milhares e milhões de anos. Em primeiro lugar, em razão da atividade solar. O Sol é a grande fonte de calor e aquecimento de nosso planeta e apresenta ciclos de maior e menor atividade. Em segundo lugar, em conseqüência do processo de esfriamento constante do próprio planeta, que já foi muito mais quente em sua formação. Em terceiro lugar, devido à composição da atmosfera do planeta. A atividade vulcânica, por exemplo, emite grandes quantidades de poeira, cinzas e gases, e pode provocar alterações na temperatura atmosférica. Finalmente, a disposição irregular e a movimentação das massas de terras emersas e de águas também afetam a temperatura da Terra, conjugados aos efeitos e às variações da inclinação do eixo terrestre (que determinam as estações do ano). Há apenas 8 mil anos, o clima era bastante diferente do atual: poucas florestas na Amazônia, grandes savanas repletas de animais no deserto do Saara etc.

3. Desde quando ocorrem variações na temperatura da Terra?
Sempre ocorreram, porém, só nos últimos 200 anos os conhecimentos científicos permitiram uma visão dessas mudanças climáticas na história do planeta. Estudos evidenciaram a ocorrência de várias glaciações alternadas com períodos quentes nos últimos 200 mil anos. No último milênio, houve um período mais quente e também uma “pequena fase glacial”, no século XVIII. Desde 1870, as geleiras estão encolhendo. Quanto ao passado distante, a Terra enfrentou períodos geológicos marcados por climas e temperaturas muito diferentes da atual e por uma atmosfera com outra composição. Um exemplo é o Período do Carbonífero (355 milhões a 295 milhões de anos atrás), com a atmosfera muito rica em gás carbônico, o que favoreceu o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e deu origem à maioria dos depósitos de carvão mineral explorados hoje em dia.

4. Quando começou a nova fase de aquecimento global?
As primeiras medições quantificadas do clima datam do século XIX. No Brasil, dom Pedro II foi responsável pela instalação de uma grande rede de postos meteorológicos e de medição de marés. Há cerca de 30 anos, com o advento dos satélites artificiais, o monitoramento do clima planetário ganhou uma nova dimensão. A capacidade de detectar fenômenos como secas, furacões e tufões foi muito ampliada, melhorou a previsão do tempo, a segurança dos transportes e, sobretudo, com os novos computadores, foi possível a construção de modelos para simular o comportamento dos climas. A criação da Organização Meteorológica Mundial contribuiu para uma visão mais organizada dos fenômenos climáticos e, há cerca de 20 anos, surgiram trabalhos científicos evidenciando tanto mudanças na composição química da atmosfera terrestre como indícios de aumento na temperatura média do planeta.

5. O que contribui para o aquecimento global?
Durante milênios, as atividades humanas foram baseadas em energias renováveis: força muscular, energia solar, ventos, cursos d’água, lenha e carvão vegetal. Com o crescimento econômico e populacional, e o advento da Revolução Industrial, houve grandes desmatamentos nos países do Hemisfério Norte, na Ásia e na África, conjugados a um uso intensivo e crescente de energias não renováveis, como o carvão mineral e o petróleo. Com isso, a atmosfera passou a acumular bilhões de toneladas de gases ligados ao carbono (sobretudo dióxido de carbono e metano, além de óxidos de nitrogênio e hidroclorofluorcarbonos ou HCFCs). Tal carbono fora imobilizado ao longo de milhões de anos pela atividade biológica do planeta, sob a forma de carvão mineral (florestas do Carbonífero) e petróleo (atividade do plâncton marinho). Sua emissão acelerada e o conseqüente enriquecimento progressivo da atmosfera terrestre com gases de carbono têm efeitos sobre o clima e os ecossistemas.

6. Como países em desenvolvimento contribuem para o aquecimento global?
Cerca de 75% das emissões de gases com efeito estufa são geradas pelos países desenvolvidos. A considerar-se o volume de gases produzidos nos últimos dois séculos, essa contribuição total ultrapassa os 90%. Isso não significa que os países subdesenvolvidos também não contribuam para o fenômeno. O crescimento econômico de nações de grande porte – como Brasil, China, México, Índia e Indonésia – é acompanhado pelo uso crescente de carvão mineral e petróleo e ainda por desmatamentos seguidos de queimadas, que lançam na atmosfera o carbono imobilizado nas árvores, como ocorreu em passado recente na Europa, Rússia e América do Norte.

7. O aquecimento global significa mudanças no clima da Terra?
As evidências de alterações na atmosfera do planeta são observáveis e uma série de dados permite constatá-las. Estima-se que a temperatura média da atmosfera já tenha aumentado 1oC nos últimos cem anos. Contudo, isso não significa que todas as regiões do mundo estão mais quentes. É muito complexo formular hipóteses e desenhar cenários sobre as prováveis conseqüências. Os pesquisadores recorrem a modelos matemáticos para simular o futuro do clima em cada região, mas os resultados das simulações levam a interpretações controversas. Em outras palavras, há evidências de mudanças nos parâmetros climáticos do Planeta, como já ocorreu no passado por causas naturais. Agora as mudanças estão ocorrendo, e até sendo aceleradas, por uma combinação de causas naturais e humanas. Mas é complexo determinar com precisão quais as conseqüências de tais alterações em cada localidade.

8. Como detectar os efeitos de um possível aquecimento global?
Os registros de fenômenos sensíveis, como a dinâmica das geleiras, o nível dos oceanos, a temperatura das correntes marinhas e determinados dados meteorológicos são indicadores importantes sobre mudanças climáticas ou, pelo menos, do regime climático (intensidade de chuvas, extremos de temperaturas, ocorrências de secas, inundações, furacões etc.). Essa rede de medidas está cada vez maior e mais integrada na escala planetária.

9. Desmatamentos e queimadas contribuem para o aquecimento global?
Sim, mas desmatamento não é sinônimo de queimada, sobretudo quando se trata de calcular emissões de carbono. A maior parte do carbono estocado nas florestas concentra-se nos troncos das árvores. E a madeira dos desmatamentos nem sempre é queimada e, sim, transformada em tábuas, postes, portas, esquadrias, pilares, móveis. Os galhos e as folhas, e os resíduos das serrarias são queimados. E a contribuição destes para o aquecimento global é bem menor. Ou seja, no caso do desmatamento brasileiro, especialmente na Amazônia, as emissões correspondem a cerca de 40% do carbono da floresta e não a 100% como é erroneamente estimado e divulgado, inclusive nos relatórios oficiais de emissões nacionais para a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. As queimadas agrícolas contribuem muito pouco para o efeito estufa. O carbono emitido pela queimada da palha de cana-de-açúcar na colheita é retirado da atmosfera pela própria cana, quando esta volta a crescer. O carbono emitido na queimada de uma pastagem ou de um cerrado na estação seca volta a ser retirado da atmosfera na estação chuvosa, quando a vegetação volta a crescer. Apenas no caso de serem queimados também os troncos derrubados existe uma emissão líquida de carbono, pois as culturas plantadas no lugar da floresta nunca retiram da atmosfera um estoque de carbono semelhante ao acumulado pelas árvores cortadas. Mesmo se as queimadas não contribuem tanto para o efeito estufa, não se justifica seu emprego na agricultura, pois elas geram outros impactos ambientais indesejados. E já existem tecnologias adequadas e sustentáveis para substituir o uso do fogo.

10. Que soluções existem para o problema do aquecimento global?
Pode-se agir essencialmente sobre causas humanas. São dois caminhos: reduzir as causas e adaptar-se às mudanças. Para reduzir a emissão de gases de efeito estufa é fundamental trocar o carvão e o petróleo por energias renováveis, como o etanol, por exemplo. As cidades e países mais sensíveis a essas mudanças já estão se adaptando, mas o custo dessas adaptações poderá representar de 3% a 5% de seu PIB. Existem projetos para filtrar, comprimir e injetar o CO2 das fábricas em antigos poços de petróleo ou de gás natural já esgotados, ou ainda em sedimentos abaixo dos oceanos. A capacidade da crosta da Terra de armazenar CO2 seria de uns 10 trilhões de toneladas, o equivalente a 400 anos de emissões nos níveis atuais. O custo dessa opção é altíssimo e as dificuldades técnicas, enormes. Além disso, não resolvem a emissão nos veículos. Existem idéias polêmicas de aumentar a absorção de carbono nos oceanos, multiplicando o fitoplâncton, porém, isso acidificaria as águas, com graves impactos sobre a vida marinha. Na mesma linha da ficção científica, há projetos para colocar refletores de calor em órbita e desviar raios solares e até uma espécie de guarda-sol no espaço. O melhor mesmo é toda a população adotar um comportamento mais responsável e todos os países se engajarem de forma solidária, justa e equilibrada nesse esforço.

Revista Carta Escola

17 idéias para você salvar a terra



O mundo em que vivemos é resultado do acúmulo de ações de cada um. Veja o que você pode fazer (e o que não deve fazer) para ajudar a pôr as coisas nos trilhos.

1. Informe-se

Acompanhe as notícias sobre meio ambiente, atualize-se, estude a fundo os aspectos que mais lhe interessam.


2. Aja localmente

Pense a respeito de como colaborar na família, na vizinhança, na escola dos filhos e na comunidade. Participe mais de tudo e difunda suas idéias sobre um mundo melhor.


3. Pense localmente

Estabeleça vínculos entre temas locais e globais. Apesar de magnitudes diferentes, os dois universos se correlacionam.


4. Some

Antes de pensar em formar uma organização não-governamental, procure uma parecida na qual você possa se engajar.


5. Otimismo é fundamental

Envolva-se de maneira criativa e divertida. Se quer atrair outras pessoas, pense em discursos e eventos positivos.


6. Seja efetivo

Envolva-se, torne-se ativo, mas não duplique suas obrigações. Trabalhe para ampliar sua efetividade.


7. Crie notícia

Identifique temas que possam interessar a muitas pessoas. Então, escreva para jornais, revistas, redes de rádio e TV.


8. Planeje sua família

Se a população da Terra, em 2050, ficará em 7,9 ou 10,9 bilhões de pessoas, conforme projeta a ONU, a diferença será de um filho por casal.


9. Não polua

Não jogue pilhas e baterias de celular no lixo comum. Mantenha bacias hidrográficas, rios, lagoas e represas livres de lixo ou qualquer tipo de resíduo. Lembre-se: o cano que sai da sua casa provavelmente deságua num rio, numa lagoa ou no mar.


10. Preserve a biodiversidade

Espécies animais e vegetais merecem respeito. Plante árvores: elas produzem oxigênio e são abrigos para aves.


11. Seja coerente

Economize energia, água, prefira equipamentos que não prejudiquem a camada de ozônio, reutilize materiais, recicle o lixo caseiro, use menos o carro, ande mais a pé, evite produtos de origem animal.


12. Passe sua vida a limpo

Reveja seu estilo de vida. Pense num padrão condizente com o mundo sustentável.


13. Boicote

Engaje-se em movimentos de boicote a produtos que não respeitam o meio ambiente. Aliás, nem espere por movimentos: faça isso sempre que cair a ficha.


14. Eleja e cobre

Fiscalize o trabalho e a postura dos deputados e senadores ligados à sua comunidade ou cidade. Escreva para eles fazendo sugestões ou cobranças. Enderece assim: (nome do parlamentar), Câmara dos Deputados ou Senado Federal, e, embaixo, Brasília, DF 70000.

15. Separe o joio

Nunca na história tivemos acesso a tanta informação – e também a tantas opiniões diferentes. Faça a coisa certa.


16. Ensine as crianças

Preparar as novas gerações à luz de princípios ecológicos é a garantia de um mundo mais redondo daqui pra frente.


17. Acredite no futuro

Estimule idéias inovadoras, invista em grupos não-governamentais, renove sua crença de que tudo vai dar certo. Quanto mais pessoas acreditarem na paz, mais ela será possível. (junho/2001)

Revista Super Interessante

terça-feira, 18 de agosto de 2009

TRABALHO - GRIPE "A"

TRABALHO DE GEOGRAFIA - Analisando gráficos, tabelas, mapas e dados da gripe H1N1 - Gripe “A”

05/08/2009 , às 18h16
NOTA À IMPRENSA

MINISTÉRIO DA SAÚDE
GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA
Quarta-feira, 5/8/2009, às 17h30

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil

I - ÓBITOS


• No Brasil, entre 25 de abril e 1º de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 17.277 casos de pessoas com sintomas de algum tipo de gripe. Do total, 2.959 (17,1%) foram confirmados como influenza A (H1N1).

• Das pessoas infectadas pelo novo vírus, a grande maioria (71,5%) apresentou sintomas leves, num total de 2.115 pessoas. Os restantes 28,5% (844) apresentaram febre, tosse e dificuldade respiratória, mesmo que moderada — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Desse total, 55,6% foram de mulheres.

• Dos 844 casos graves com o novo vírus A (H1N1), 96 morreram (número de óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde junto ao Ministério da Saúde até o dia 1º de agosto). A taxa de pessoas que vão a óbito em relação ao número de casos graves, portanto, é de 11,4%. Novos óbitos reportados depois desta data serão registrados no próximo boletim epidemiológico.

Tabela 4. Distribuição de óbitos por influenza A(H1N1) por Unidade Federada. SE 30/2009.

UF
n
%
PB
1
1,0
RJ
14
14,6
SP
38
39,6
PR
15
15,6
RS
28
29,2
TOTAL
96
100,0

A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus, no Brasil, é de 0,05/100.000
habitantes. Veja exemplos da taxa de mortalidade em outros países:

País
Óbitos
População
Taxa de mortalidade
Argentina
337
39.934.109
0,84
Chile
96
16.802.953
0,57
Austrália
74
20.950.604
0,35
Canadá
62
33.169.734
0,18
México
146
107.801.063
0,13
EUA
353
308.798.281
0,11
Brasil
96
191.481.045
0,05
Reino Unido
30
61.018.648
0,04
Espanha
8
44.592.770
0,01

Fonte do número de óbitos: www.ecdc.europa.eu (5/8)
Fonte do número de habitantes: IBGE e DATASUS

• Cabe destacar que, de acordo com o novo protocolo, o cálculo da taxa de letalidade em relação ao total de casos de influenza não é mais utilizado como parâmetro para monitorar o comportamento da doença, uma vez que os casos leves não são mais notificados, exceto em surtos, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

• Dos 96 óbitos registrados, 52 foram do sexo feminino (54,2%) e, do total de mulheres, 14 eram gestantes.
• Gestação e doenças cardíacas e neurológicas são os principais fatores de risco para óbito, entre os casos de SRAG infectados pelo novo vírus.

• Nos casos graves de pessoas infectadas pelo novo vírus com pelo menos um fator de risco, a letalidade foi de 23,5%, enquanto que nos pacientes sem nenhum fator de risco a letalidade foi de 8,9%.

• Ou seja: quem tem pelo menos um fator de risco e doença grave pelo novo vírus tem 2,63 vezes mais risco de morrer, quando comparado com o grupo de pessoas, também com doença grave pelo novo vírus, mas sem fator de risco.

• As duas evidências acima reforçam as ações recomendadas pelo protocolo de manejo clínico do Ministério da Saúde de priorização para os grupos com maior risco para desenvolver as formas graves da doença, que são os seguintes:

1. Gestação.
2. Idade menor que 2 e maior que 60 anos.
3. Pessoas com doenças que debilitam o sistema imunológico (defesas do organismo), como câncer e aids; ou que tomam regularmente mediacamentos que debilitam o sistema imunológico.
4. Doenças crônicas preexistentes, como problemas cardíacos (como arritmias), pulmonares (exemplos: bronquite e asma), renais (pessoas que fazem hemodiálise, por exemplo) e sanguíneos (como anemia e hemofilia); diabetes, hipertensão e obesidade mórbida.

Gráfico 4. Distribuição de óbitos de SRAG pela nova Influenza A (H1N1), segundo presença de fatores de risco. Brasil, até SE 30/2009.

Tabela

II – CASOS GRAVES E SINTOMAS

• Entre 25 de abril e 1º de agosto, dos 17.277 casos de síndrome gripal no país, 6.314 (36,5%) apresentaram quadro de síndrome respiratória aguda grave.

Tabela 3. Distribuição de casos de SRAG e Influenza A (H1N1) por unidade federada. Brasil, até SE 30/ 2009.

imagem

Dentre os casos de SRAG, a frequência dos sintomas se assemelha entre os infectados pelos vírus A(H1N1) e sazonal, conforme tabela abaixo:

Gráfico2. Distribuição de casos confirmados de SRAG segundo classificação etiológica e sinais e sintomas. Brasil, até SE 30/2009.

imagem 2

III – FATORES DE RISCO

• Dentre os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) com influenza causada pelo novo vírus, 30,1% apresentam pelo menos um fator de risco, enquanto que esta proporção para os casos de SRAG pela influenza sazonal é de 25,2%.

• Doenças respiratórias e gestação são os principais fatores de risco para doença grave, tanto em pessoas infectadas pelo novo vírus como pela influenza sazonal.

• É importante destacar que não é indicado comparar estes percentuais de agravamento com o que é referido em outros países, considerando que nem todos os países utilizam os mesmos parâmetros para classificar ou notificar casos graves.

• Observa-se maior freqüência de pessoas com influenza sazonal nas faixas etárias menor de 2 anos e maior de 60 anos. Esta tendência é esperada, considerando que na influenza sazonal estes grupos são mais afetados, comparando-se com a influenza pelo A (H1N1).

Gráfico 3. Distribuição de casos de SRAG, pela nova Influenza A (H1N1) e pela influenza sazonal, segundo presença de fatores de risco. Brasil, até SE 30/2009.

imagem 3


IV – SÍNDROME GRIPAL x INFLUENZA

• Do total de casos suspeitos de algum tipo de gripe, 25% foram confirmados para influenza (incluindo o novo vírus e as cepas sazonais).
• Entre os infectados pela influenza sazonal, a proporção de casos que apresentaram SRAG foi de 22,3% (318).

Tabela 2. Distribuição de casos notificados de síndrome gripal segundo classificação etiológica e unidade federada. Brasil, até SE 30/ 2009.

imagem 4

V – EXAMES LABORATORIAIS

• Na análise dos resultados de 4.424 exames laboratoriais realizados nos três laboratórios de referência do Ministério da Saúde, 2.616 (59,1%) deram positivo para o novo vírus A (H1N1), 1.417 (32%) para influenza A sazonal, 20 (0,5%) para influenza B sazonal e 371 (8,4%) para outro agente patológico.

• Os laboratórios de referência são Instituto Adolfo Lutz (SP), Instituto Evandro Chagas (PA) e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ). Esses laboratórios são responsáveis pela caracterização das cepas virais.

• Observa-se que a partir da 24ª Semana Epidemiológica (iniciada em 14 de junho), o novo vírus passou a responder por cerca de 60% dos resultados positivos. Mas também se notou a detecção de casos de influenza A sazonal e outros agentes. O aumento na detecção do A (H1N1) pode indicar, além da ampliação da circulação do vírus, maior especificidade da definição de caso. Veja os índices em outros países (Fonte: OMS):

o Grécia: 99%
o Chile: 98%
o Coréia do Sul: 98%
o Itália: 97%
o Austrália: 89%

• O processamento de 3.920 amostras coletadas na rede sentinela de síndrome gripal indicou que 813 (20,8%) foram positivas para vírus respiratórios. Dentre as amostras positivas, observa-se que a partir da 23ª Semana Epidemiológica (iniciada em 7 de junho), os vírus influenza A (que pode incluir vírus sazonal e o novo vírus) passam a representar cerca de 60% dos resultados. Porém, outros vírus respiratórios têm sido detectados, como o vírus sincicial respiratório, adenovírus e parainfluenza.

• A rede sentinela é um sistema de vigilância que conta com 62 unidades no país responsáveis pela coleta de amostras monitoramento e identificação dos vírus que circulam na comunidade.

Fonte das tabelas: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)/MS

Saiba mais sobre algumas das pessoas que morreram em consequência da doença no Estado do Rio de Janeiro:

Rio de Janeiro
- mulher de 37 anos - morreu dia 13 de julho.
- menino de 10 anos - morreu dia 14 de julho
- menino de 6 anos - morreu dia 15 de julho
- gestante de 29 anos - morreu dia 17 de julho
- mulher de 39 anos - morreu dia 19 de julho
- gestante de 24 anos - morreu dia 30 de julho
- criança de 9 anos - morreu dia 23 de julho
- homem de 31 anos - morreu dia 24 de julho
- adolescente de 14 anos - morreu dia 25 de julho
-mulher, 28 anos, grávida de sete meses, morreu em 23 de julho no Rio
-duas crianças --uma de sete e uma de oito anos-- do Rio, que morreram, respectivamente, nos dias 28 e 23 de julho
-mulher, 32 anos, moradora do Rio. Tinha obesidade e morreu em 23 de julho
-mulher, 33 anos, do Rio. Tinha bronquite e morreu no dia 25 de julho
Pinheiral
-homem, 30 anos, era hipertenso e morreu em 22 de julho.
Duque de Caxias
-mulher, 16 anos, gestante, morreu em 22 de julho
-mulher, 22 anos, gestante, morreu em 24 de julho
São Gonçalo
-uma criança, de sete anos, de São Gonçalo, morreu no dia 23
Nova Iguaçu
-mulher, 57 anos, de Nova Iguaçu, morreu no dia 28

A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil informa que o Estado registrou, até o momento, 28 óbitos por H1N1 confirmados por exames laboratoriais. 07.08.09


ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ALUNOS, como é do conhecimento de todos vocês, o nosso país está em alerta pelo avanço da GRIPE A. Hoje, São Paulo está em 1° lugar em casos confirmados com a Gripe, e nós, o RJ, estamos em terceiro lugar, com 28 mortes confirmadas por esta pandemia. Deem uma olhada no mapa abaixo, observem os locais onde estão concentrados os piores casos da gripe e onde estão ocorrendo mais óbitos. SITUAÇÃO GLOBAL:


Preto: Mortes e infecções confirmadas
VERMELHO: Infecções confirmadas
Cinza claro: Infecções não confirmadas

1ª ATIVIDADE: Vamos comentar a respeito do mapa:
a) Onde estão os casos mais graves?
b) Que continente está mais atingido?
c) Cite pelo menos três países que estão em alerta (cor cinza)?

Obs: os dados foram resumidos, retirados do ministério da saúde e secretaria estadual de saúde do Estado do Rio de Janeiro

ESTA ATIVIDADE FOI ELABORADA COM OS DADOS DO DIA 07/08/2009

TRABALHO DE GEOGRAFIA - GRIPE "A"

ATIVIDADES

TRABALHO DE GEOGRAFIA - Analisando gráficos, tabelas, mapas e dados da gripe H1N1 - Gripe “A”

1. Qual é a taxa de óbito em relação ao número de casos graves no Brasil?
2. Qual o número de pessoas com algum tipo de gripe? Quantos foram confirmados para gripe “A”?
3. Qual país tem a maior taxa de mortalidade? E qual tem a menor?
4. Quais são os grupos populacionais com fatores de risco de morte com a gripe H1N1?
5. Qual Estado brasileiro teve o maior número de casos da doença confirmados? Na sua opinião, quais fatores contribuíram para esse número?
6. Qual Estado brasileiro teve o menor número de casos da doença confirmado? Na sua opinião, quais fatores contribuíram para esse número?
7. Qual região do Brasil possui os maiores números de casos da doença?
8. Qual região do Brasil possui o menor número de casos da doença confirmada?
9. Quais são os principais sintomas da gripe “A”, H1N1?
10. Quais são os principais fatores de risco?
11. Analisando os gráficos, escrevam quais são os três sintomas mais parecidos, que confundem a gripe “A” com a gripe sazonal (comum)?
12. Qual o laboratório de referência para exames da gripe H1N1 no Estado do Rio de Janeiro?
13. O que é uma pandemia?
14. O que é uma epidemia?
15. Quantos óbitos foram registrados no nosso estado até o dia 07/08/09? Qual é o perfil da população que morre no nosso estado?
16. Qual o região do nosso Estado que tem o maior número de óbitos? Quais fatores contribuíram para isso?
17. Construa um mapa do Brasil e localize os Estado onde Tivemos casos confirmados e coloque seus números. Pinte-o por regiões.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

GRIPE "A" (SUÍNA)

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1.- Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?

Até 10 horas.


2. - Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?

Torna o vírus inativo e o mata.


3.- Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?

A mucosa do nariz, boca e olhos. Via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distância.


4.- É fácil contagiar-se em aviões?

Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.


5.- Como posso evitar contagiar-me?

Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.


6.- Qual é o período de incubação do vírus?

Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.


7.- Quando se deve começar a tomar o remédio?

Imediatamente. Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%.


8.- De que forma o vírus entra no corpo?

Por contato, ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.


9.- O vírus é mortal?

Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.


10.- Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.


11.- A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?

Não, porque contém químicos e está clorada.


12.- O que faz o vírus quando provoca a morte?

Uma série de reações, como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.


13.- Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?

Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.


14.- Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?

Nenhuma, de 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.


15.- Onde encontra-se o vírus no ambiente?

Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente, se recomenda extremar a higiene das mãos.


17.- O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?

Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.


18.- Qual a faixa etária da população que está está sendo atacada por este vírus?

De 20 a 50 anos de idade.


19.- É útil a máscara para cobrir a boca?

Existem algumas de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus, pelo seu tamanho, a atravessam como se esta não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se já está infectado use-a para não infectar aos demais, apesar de que é apenas relativamente eficaz.


20.- Posso fazer exercício ao ar livre?

Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.


21.- Serve para algo tomar Vitamina C?

Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir ao seu ataque.


22.- Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?

A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.


23.- O vírus se move?

Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.


24.- Os mascotes contagiam com o vírus?

Com este vírus não, provavelmente contagiem com outro tipo de vírus.


25.- Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?

Não.


26.- Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?

As mulheres grávidas têm o mesmo risco, mas por dois, podem tomar os antivirais, mas somente em caso de contagio e com estrito controle médico.


27.- O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?

Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.


28.- Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?

Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que se tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso é melhor seguir tomando.


29.- Serve para algo tomar antivirais antes dos síntomas?

Não serve para nada.


30.- As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?

SIM.


31.- Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?

NAO.


32.- O que mata o vírus?

O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.


33.- O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?

O isolamento.


34.- O álcool em gel é efetivo?

SIM, é muito efetivo.


35.- Se estou vacinado contra a influenza sazonal sou inócuo a este vírus?

Não, a vacina não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.


36.- Este vírus está sob controle?

Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.


37.- O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?

A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.


38.- Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?

SIM.


39.- As crianças com tosse e gripe têm influenza?

É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.


40.- Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?

Lavar as mãos muitas vezes ao dia.


41.- Posso me contagiar ao ar livre?

Se há pessoas infectadas e que tussam e/ou espirrem perto, o contágio pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.


42.- Pode-se comer carne de porco?

SIM, pode e não há nenhum risco de contágio.


43.- Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?

Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.

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