Foi a Dinamarca, em 1792 - mas a lei criada nessa data só entrou em vigor em 1803. É importante lembrar que a escravidão
- nascida junto com as primeiras civilizações - já havia sido adotada e
abandonada diversas vezes por vários povos antigos, como egípcios,
gregos e romanos. No Ocidente, os dois últimos países a aboli-la foram
Cuba (1886) e, vergonha maior, Brasil (1888). Em algumas regiões da
Ásia e da África, porém, o problema invadiu os séculos XX e XXI.
Militantes pelos direitos humanos denunciam que ainda hoje existem mais
de 25 milhões de escravos no mundo, principalmente na África. Na
Mauritânia, a servidão foi oficialmente abolida três vezes, a última em
1980, mas, de acordo com o grupo suíço Christian Solidarity
International (Solidariedade Cristã Internacional), a prática persiste
com o domínio de uma elite muçulmana sobre negros nativos.
A organização chegou a arrecadar fundos para comprar escravos e
libertá-los, mas a iniciativa foi criticada por estimular ainda mais
esse negócio hediondo. Outro país
com a mesma mancha é o Sudão, onde o governo americano estima que
vivam 90 mil pessoas escravizadas, vítimas de conflitos étnicos no país.
Fonte: Revista Mundo Estranho
Nenhum comentário:
Postar um comentário